A captação de recursos é um tema crucial para o desenvolvimento econômico e empresarial. No entanto, no Brasil, ainda enfrentamos desafios significativos nesse cenário. Alguns motivos que discutiremos abaixo podem explicar porque ela ainda se mantém tímida, considerando a situação econômica do país em 2024, as oportunidades disponíveis e o comportamento dos empresários brasileiros.
Historicamente, o empresário brasileiro tem sido mais conservador em sua procura por recursos externos. Muitos preferem financiar seus negócios com capital próprio ou empréstimos bancários tradicionais, opções normalmente consideradas mais seguras.
Além de transmitir maior sensação de risco, a captação de recursos não é uma prática de financiamento amplamente conhecida. Muitas empresas desconhecem as alternativas disponíveis e a falta de acesso a informações praticamente inviabiliza operações como a emissão de debêntures, crowdfunding, venture capital ou o private equity.
Outro grande desafio é o complexo e burocrático ambiente regulatório no Brasil. Obter recursos por meio de ofertas públicas, por exemplo, envolve processos demorados e custos muito elevados. Sem o conhecimento e a experiência necessários para realizar os processos legais, financeiros, tributários, entre outros envolvidos em um financiamento, empresários correm o risco de tomar decisões não vantajosas que possivelmente inviabilizem a captação.
Com o mercado de capitais crescendo no país, as possibilidades de captação vêm melhorando consideravelmente. A alternativa mais conhecida é a busca de recursos por meio da Bolsa de Valores – oportunidade para empresas conseguirem capital por meio de IPOs (Ofertas Públicas Iniciais) e emissões de ações.
A abertura do mercado brasileiros para investimentos estrangeiros também é uma oportunidade a ser explorada. Investidores internacionais procuram diversificação e podem ser fontes valiosas de capital para alavancar seus objetivos.
Assim como encontrar novos territórios para financiamentos pode ser vantajoso, outras formas de captação como os COEs (Certificados de Operações Estruturadas) podem atrair investidores. Produtos como esses combinam características de renda fixa e variável.
Uma análise criteriosa e estratégica pode determinar a opção mais viável para cada negócio, inclusive, a combinação de mais de uma variedade.
O comportamento brasileiro na hora de financiar e obter recursos é ditado por alguns fatores recorrentes:
Muitos empresários têm receio de diluir o controle de suas empresas ao buscar investidores externos. Confiança e conhecimento sobre o mercado financeiro também influenciam em suas decisões.
A cultura do endividamento ainda é forte no Brasil. A grande maioria dos empresários preferem empréstimos bancários a outras formas de financiamento menos tradicionais.
Investir em educação e acesso à informação é essencial. Entender as opções disponíveis e os benefícios de diversificar suas fontes de capital pode ser o diferencial para o sucesso em um negócio.
Ainda é preciso considerar que, em 2024, o Brasil enfrenta desafios econômicos, como a inflação, a dívida pública e a taxa de juros. No entanto, sinais de recuperação e estabilidade vem prevalecendo. A captação de recursos pode ser uma alavanca para o crescimento das empresas e da economia como um todo.
Em resumo, a captação de recursos no Brasil precisa superar obstáculos culturais, regulatórios e de conhecimento. Empresários que se abrirem para novas possibilidades e buscarem orientação especializada para aproveitar oportunidades aumentam suas chances de expansão.
A busca por financiamento internacional é uma estratégia crucial para empresas brasileiras que desejam expandir suas operações para novos territórios. Neste artigo, exploraremos 6 passos essenciais para ter sucesso nesse processo:
Antes de buscar investidores internacionais, é fundamental revisar seu plano de negócios de forma detalhada. Esse documento deve apresentar a visão do negócio, estratégias de crescimento, análise de mercado, projeções financeiras e como o financiamento será utilizado. Investidores valorizam empresas bem estruturadas e com metas claras.
Participar de feiras, conferências e eventos internacionais é uma excelente maneira de conhecer potenciais investidores e parceiros. O networking é fundamental para estabelecer conexões valiosas e abrir portas para oportunidades de financiamento. Esteja sempre atento ao que acontece no mercado lá fora.
Identifique os mercados onde sua empresa pode ser competitiva. Avalie fatores como cultura, regulamentação, demanda e concorrência. Selecione os países que oferecem maior potencial de crescimento e alinhamento com seus objetivos estratégicos.
Preparar sua empresa para a internacionalização como um todo inclui, ainda, a adaptação de produtos e/ou serviços para mercados estrangeiros, compreensão das questões cambiais, conformidade legal e logística de exportação.
Existem duas principais formas de captação de recursos internacionais: investimento direto e indireto. O investimento direto envolve a aquisição de participação acionária em uma empresa, enquanto o indireto inclui empréstimos e títulos. Compreender essas diferenças é importante para tomar decisões informadas e alinhadas aos seus objetivos, bem como entender de que forma os vínculos estabelecidos com financiadores influenciarão seus próximos passos.
Uma due diligence criteriosa influencia positivamente na hora de captar recursos no exterior. Prática muito comum em outros países, ela permite que potenciais investidores tenham uma visão clara do desempenho financeiro e da situação operacional da empresa, permitindo uma avaliação segura de potencial de retorno.
Flutuações nas taxas de câmbio podem afetar significativamente os resultados financeiros de um negócio. Procure soluções como o hedge cambial, diversificação de moedas e esteja preparado para agir rapidamente diante de mudanças inesperadas.
Em resumo, a captação de recursos internacionais exige planejamento estratégico, networking ativo e conhecimento das particularidades do mercado. Com esses passos, sua empresa estará mais preparada para buscar financiamento e expandir suas fronteiras.
A estrutura de capital de uma empresa refere-se à combinação de seu financiamento de dívida (capital de terceiros) e equity (capital próprio) utilizada para financiar suas operações e crescimento. Uma estrutura de capital diversificada, combinada com o uso inteligente de capital de terceiros, é fundamental para o crescimento sustentável dos negócios por várias razões.
A diversificação da estrutura de capital permite que uma empresa minimize seu custo médio ponderado de capital (WACC). Isso é possível porque o custo do capital de terceiros geralmente é menor do que o custo do equity, devido aos benefícios fiscais associados aos pagamentos de juros. Empresas, mesmo com um grande caixa, optam por emitir dívidas para financiar recompras de ações e investimentos, aproveitando taxas de juros baixas para reduzir o custo do capital.
Uma estrutura de capital diversificada proporciona maior flexibilidade financeira, permitindo que as empresas capitalizem oportunidades de crescimento quando surgem. Isso inclui expansão de mercado, desenvolvimento de produtos ou aquisições estratégicas. É comum empresas de grande porte utilizar a combinação de reinvestimento de lucros (equity) e dívida para financiar sua expansão rápida em novos mercados e segmentos.
A diversificação da estrutura de capital ajuda a gerenciar o risco financeiro. Ao equilibrar o uso de dívida e equity, as empresas podem evitar a superalavancagem, que aumenta o risco de insolvência em tempos de dificuldade econômica. Por outro lado, a dependência excessiva do equity pode diluir a propriedade e restringir o retorno sobre o investimento para os acionistas existentes.
O uso estratégico de capital de terceiros pode facilitar a entrada em novos mercados ou o investimento em tecnologias inovadoras, que podem ser proibitivos apenas com financiamento por equity.
O uso de dívida pode melhorar a rentabilidade medida pelo ROE (Retorno sobre o Equity), desde que o retorno dos investimentos financiados pela dívida exceda o custo dessa dívida. Isso é conhecido como alavancagem financeira positiva. Empresas do setor imobiliário utilizam frequentemente dívida para financiar a aquisição de propriedades, buscando um retorno sobre innvestimento que supere o custo do financiamento.
A estruturação cuidadosa do capital, equilibrando capital próprio e de terceiros, é essencial para o crescimento sustentável dos negócios. Essa estratégia não apenas reduz os custos de financiamento e aumenta a flexibilidade financeira, mas também gerencia o risco e potencializa o retorno para os acionistas. A chave para o sucesso é uma abordagem equilibrada que considere as condições de mercado, a fase do ciclo de vida da empresa e os objetivos estratégicos de longo prazo. Empresas como Apple, Amazon, Tesla e outras líderes de mercado demonstram como uma estrutura de capital bem planejada pode ser um motor poderoso para o crescimento e inovação nos negócios.
O Certificado de Operações Estruturadas (COE) é mais do que um produto financeiro. É uma solução estratégica para empresas que buscam diversificar suas fontes de captação de recursos. Combinando elementos de renda fixa e variável, o COE oferece uma alternativa inovadora para financiar operações corporativas, expandir negócios ou investir em novos projetos.
No contexto empresarial, o COE é uma ferramenta de financiamento que permite às empresas acessar capital por meio de uma estrutura que equilibra risco e retorno. Ao emitir um COE, a empresa cria um título que reflete sua necessidade de captação, atrelado a uma combinação de ativos que podem incluir ações, índices, moedas estrangeiras ou commodities.
A emissão de um COE por uma empresa envolve a criação de um título de dívida que é estruturado com base em cenários de ganhos e perdas alinhados ao perfil de risco da empresa. Isso permite que a empresa atraia investidores oferecendo uma participação nos resultados futuros dos ativos subjacentes, ao mesmo tempo em que mantém uma base de segurança proporcionada pela renda fixa.
Uma opção que oferece segurança aos investidores, assegurando um retorno mínimo correspondente ao valor captado, independentemente do desempenho dos ativos subjacentes.
Uma opção que não garante o capital, mas oferece a possibilidade de retornos significativos se os ativos performarem bem.
Cada COE empresarial é único, com prazos, remunerações e estratégias de diversificação dos ativos personalizados para atender às necessidades específicas da empresa.
Para empresas em busca de financiamento, o COE representa uma oportunidade de acessar recursos de maneira estruturada e alinhada aos seus objetivos de crescimento. A diversificação de ativos permite mitigar riscos e potencializar retornos, tornando o COE uma opção atraente em comparação com outras formas de financiamento.
Contudo, é essencial considerar a complexidade na estruturação de um COE, os custos associados e a liquidez do título. Nem todos os COEs são facilmente negociáveis no mercado secundário, o que pode impactar a flexibilidade financeira da empresa.
O Certificado de Operações Estruturadas pode ser uma solução valiosa para empresas que buscam inovar em suas estratégias de captação de recursos. Como em qualquer decisão financeira, é recomendável buscar assessoria especializada para garantir que a estruturação do COE esteja alinhada aos objetivos e capacidades da empresa.
Fusões e aquisições (M&A) são transações complexas que pode ter um impacto significativo no crescimento e sucesso de um negócio.
Processos bem estruturados de M&A podem resultar em aumento de eficiência, expansão de alcance de mercado e melhora na performance financeira de empresas.
Neste artigo, iremos explorar sua importância a partir dos critérios abaixo.
De acordo com um estudo realizado pela McKinsey & Company, empresas com um processo de M&A estruturado possuem uma taxa de sucesso de 53%, comparado à taxa de 26% para aquelas sem tal procedimento.
Ele contribui na identificação e resolução de potenciais problemas desde o início da transação, reduzindo as chances de fracasso.
Um processo de M&A bem estruturado pode levar ao aumento de eficiência, agilizando processos de due diligence e reduzindo tempo e recursos gastos para a conclusão de uma transação.
Um estudo conduzido pela PwC constatou que empresas com processos estruturados eram capazes de completar sua due diligence em um período de tempo até 31% menor.
Um M&A estruturado também contribui para a gestão de risco envolvida durante a transição.
Ao conduzir due diligencies precisas e cautelosas e identificando potenciais riscos desde o início, empresas possuem o benefício de tomar atitudes para mitigá-los e evitar questões legais e financeiras posteriormente.
Empresas que passam por um processo estruturado de M&A costumam ter melhor performance financeira a longo prazo. De acordo com um estudo da Deloitte, negócios que executam M&As com sucesso tem taxas de crescimento de receita e taxas de retorno para acionistas maiores comparadas àquelas que não executam.
Um processo de M&A bem estruturado é essencial para empresas procurando crescimento e expansão em suas aquisições.
Ao aumentar sua taxa de sucesso, eficiência, aprimorando sua gestão de risco e melhorando sua performance financeira, uma estrutura bem pensada pode ter um impacto significante no sucesso dos negócios, por isso, a sua importância na conquista de objetivos estratégicos deve ser reconhecida.
Assim é possível se posicionar de maneira bem-sucedida no ambiente competitivo de negócios hoje.
Gerenciar suas finanças pessoais é uma habilidade essencial para alcançar a estabilidade financeira. Ter uma boa gestão financeira é fundamental para alcançar seus objetivos de curto, médio e longo prazo, além de ajudar a lidar com imprevistos e situações emergenciais. Neste artigo, vamos apresentar algumas dicas para uma gestão financeira pessoal eficaz.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil, cerca de 62% dos brasileiros não fazem controle de suas finanças pessoais, o que pode levar a problemas como endividamento e inadimplência. Por isso, é importante seguir algumas dicas importantes para você não fazer parte desta estatística:
Antes de começar a gerenciar suas finanças pessoais, é importante definir seus objetivos financeiros. Definir seus objetivos ajuda a direcionar seus esforços financeiros e torna mais fácil medir seu progresso. Por exemplo, você pode ter como objetivo poupar para uma viagem, comprar um carro ou se aposentar.
Em seguida, você deve criar um orçamento. De acordo com uma pesquisa do Datafolha, apenas 28% dos brasileiros fazem orçamento doméstico. Um orçamento é uma lista de receitas e despesas, que ajuda a garantir que você esteja gastando dentro das suas possibilidades e esteja alinhado com seus objetivos financeiros. Comece por listar todas as suas fontes de renda e despesas, incluindo gastos fixos e variáveis. Analise seus gastos periodicamente para identificar áreas onde você possa reduzir seus custos, e até analisar quais as oportunidades para aumentar as receitas.
Se você tem dívidas, é importante priorizá-las e encontrar maneiras de pagá-las o mais rápido possível. De acordo com uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o número de famílias endividadas no Brasil atingiu um recorde histórico em 2022, com 77,9%. Isso pode incluir renegociar as dívidas com os credores, buscar um empréstimo com juros mais baixos ou adotar estratégias de redução de gastos. É importante lembrar que as dívidas têm juros, o que significa que quanto mais tempo você levar para pagar, mais dinheiro você pagará a longo prazo.
Um fundo de emergência é uma reserva financeira que você pode usar em caso de imprevistos ou emergências, como despesas médicas ou perda de emprego. Esse fundo deve ser o suficiente para cobrir pelo menos três a seis meses de despesas. Comece criando uma meta e economizando dinheiro mensalmente para alcançá-la.
Por fim, é importante criar momentos em que a família consiga discutir a situação financeira, pois isso ajuda no monitoramento do orçamento, além de gerar comprometimento com os objetivos definidos.
Esta prática contribui para a educação financeira, tão pouco desenvolvida no Brasil.
A gestão do caixa é uma das atividades mais importantes em uma empresa, independentemente do seu tamanho ou setor de atuação. Ela se refere ao controle e gerenciamento do fluxo de dinheiro que entra e sai da organização. Isso é fundamental para garantir a sustentabilidade financeira do negócio.
Um bom gerenciamento do caixa permite que a empresa tenha uma visão clara de suas receitas e despesas. Assim, ela pode tomar decisões mais assertivas e estratégicas. Além disso, é possível identificar possíveis desvios e problemas financeiros com antecedência. Desse modo, ações corretivas podem ser tomadas antes que a situação se torne crítica.
A seguir, alguns exemplos de como uma gestão adequada do caixa pode beneficiar uma empresa.
Com uma gestão do caixa eficiente, é possível prever com maior precisão o quanto a empresa tem disponível para investimentos e despesas futuras. Isso torna possível planejar com mais segurança os projetos de curto, médio e longo prazo. Desse modo, a empresa evita surpresas desagradáveis e mantém as finanças sob controle.
A gestão adequada do caixa permite que a empresa faça um planejamento estratégico dos pagamentos e recebimentos. Assim, ela evita atrasos ou o pagamento de multas e juros. Isso significa que a empresa pode reduzir os custos financeiros relacionados a essas despesas. Desse modo, ela melhora sua rentabilidade e competitividade.
Uma gestão do caixa eficiente também é fundamental para a obtenção de crédito junto a instituições financeiras. Ao apresentar uma gestão organizada e responsável, a empresa se torna mais confiável para os bancos e outras entidades financeiras. Desse modo, ela pode facilitar o acesso a linhas de crédito e outras formas de financiamento.
Estatísticas mostram que empresas que têm uma gestão adequada do caixa tendem a ser mais bem sucedidas e a crescer de forma mais sustentável. De acordo com um estudo do Sebrae, por exemplo, 60% das empresas que fecham as portas em até 5 anos de atividade o fazem por problemas financeiros.
Portanto, investir na gestão do caixa é uma estratégia fundamental para o sucesso de qualquer negócio.
A Upside Investment pode auxiliar na implantação de um planejamento Financeiro estruturado. Esse planejamento contempla várias práticas importantes que garantem o controle financeiro de sua empresa.
A gestão da dívida é um aspecto fundamental para a saúde financeira de uma empresa. Gerenciar a dívida de maneira eficaz é importante para garantir a estabilidade e a solidez da empresa, além de garantir que a mesma tenha acesso a capital para investimentos e crescimento. Neste artigo, vamos mostrar as melhores práticas de gestão de dívida e os principais indicadores de alavancagem financeira.
Uma empresa bem gerenciada deve ter um planejamento estratégico para a gestão de sua dívida. Uma dívida excessiva pode levar a uma série de problemas, como a diminuição da capacidade de investimento, a perda de credibilidade no mercado, e até mesmo à falência. Por outro lado, uma dívida gerenciada de forma adequada pode permitir que a empresa obtenha recursos financeiros para investimentos e expansão.
Planejamento Financeiro: É fundamental que a empresa tenha um plano financeiro que inclua o controle de gastos e o monitoramento de fluxo de caixa. Dessa forma, é possível garantir a sustentabilidade financeira da empresa.
Monitoramento da Dívida: A empresa deve monitorar de perto sua dívida, acompanhando os prazos de pagamento e as taxas de juros. Isso permite que a empresa possa renegociar as condições de pagamento e as taxas de juros, quando necessário.
Diversificação das Fontes de Financiamento: A empresa deve buscar diversificar as fontes de financiamento, buscando empréstimos de diferentes instituições financeiras e explorando outras formas de captação de recursos, como investidores e emissão de títulos.
Dívida/EBITDA: Este indicador mede a relação entre a dívida da empresa e sua geração de caixa. Um valor elevado pode indicar uma elevada alavancagem financeira, o que pode aumentar o risco de inadimplência.
Cobertura de Juros: Este indicador mede a capacidade da empresa de pagar seus juros. Um valor baixo pode indicar que a empresa está com dificuldades para pagar sua dívida e pode estar em risco de inadimplência.
Índice de Endividamento: Este indicador mede a relação entre o total de dívida da empresa e seu patrimônio líquido. Um valor elevado pode indicar uma elevada alavancagem financeira e uma maior dependência de financiamento externo.
A política de juros é um assunto muito importante para o Brasil, uma vez que ela tem impacto direto na economia e no bolso do consumidor. O país tem uma longa história de altas taxas de juros, o que tem consequências significativas na vida dos brasileiros.
Antes de começarmos, é importante entender o que são juros. Os juros são o custo pelo uso do dinheiro emprestado. Quando uma pessoa ou empresa pede dinheiro emprestado, precisa pagar juros ao credor. Os juros são calculados como uma porcentagem do valor emprestado e variam de acordo com diversos fatores. Alguns desses fatores são a taxa básica de juros do país e o risco de crédito do tomador.
No Brasil, o Banco Central determina a política de juros. A taxa básica de juros do país é a taxa Selic, que funciona como referência para as demais taxas de juros praticadas no mercado financeiro. Quem define a Selic é o Comitê de Política Monetária (Copom). Ele se reúne a cada 45 dias e avalia a situação da economia. Em seguida, decide se deve aumentar, diminuir ou manter a taxa de juros.
A política de juros tem impacto direto no bolso do consumidor. Quando a taxa de juros está alta, os bancos cobram juros mais altos nos empréstimos e financiamentos. Isso torna o crédito mais caro e difícil de ser obtido. O consumo das famílias é afetado, pois elas têm menos dinheiro disponível para comprar bens e serviços.
Além disso, a alta taxa de juros também afeta os investimentos. Com juros altos, os investimentos em renda fixa são mais atrativos, o que diminui a procura por investimentos em renda variável, como a bolsa de valores. Isso pode levar à desvalorização das ações e à diminuição do investimento estrangeiro no país.
Para ilustrar o impacto da política de juros no Brasil para o consumidor, apresentamos algumas estatísticas. Segundo dados do Banco Central, em abril de 2023, a taxa Selic estava em 13,75% ao ano. Em comparação, em maio de 2019, a taxa Selic era de 6,50% ao ano. Isso representa um aumento de 111,5% na taxa de juros em apenas quatro anos.
Outra estatística interessante é o endividamento das famílias brasileiras. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em março de 2023, 68,1% das famílias brasileiras estavam endividadas. Esse é o maior percentual desde o início da série histórica, em 2010. O alto endividamento das famílias é uma consequência direta da alta taxa de juros, que torna o crédito mais caro e dificulta o pagamento das dívidas.
Em resumo, a política de juros no Brasil tem um grande impacto na economia e no consumidor. A alta taxa de juros dificulta o acesso ao crédito, reduz o consumo e os investimentos e aumenta o endividamento das famílias. Por isso, é importante acompanhar a evolução da taxa Selic e entender os seus efeitos.
A seguir, estão alguns dos principais requisitos para que a empresa realize um processo de M&A bem-sucedido:
Leia também: Por que ter um processo de M&A estruturado?
A empresa deve realizar uma avaliação detalhada e completa da empresa que pretende adquirir. Isso inclui análises financeiras, estratégicas, de mercado e outras.
A empresa deve garantir que a empresa que pretende adquirir seja compatível com a sua própria estratégia de negócios. Isso inclui identificar sinergias potenciais, como a expansão de mercados, a combinação de capacidades tecnológicas ou a redução de custos.
A empresa deve ter o financiamento adequado para realizar a aquisição, que pode incluir a obtenção de empréstimos, a emissão de ações ou a utilização de outras formas de capital.
A empresa deve ter a gestão adequada para gerenciar a aquisição e integrar a nova empresa com sucesso na sua estrutura. Isso inclui a definição de uma estrutura organizacional clara, a identificação de líderes para o novo negócio e a comunicação eficaz com os funcionários.
A empresa deve avaliar cuidadosamente os riscos associados à aquisição, incluindo questões legais, financeiras e de reputação.
A empresa deve realizar um processo diligente completo para identificar possíveis problemas e riscos associados à aquisição.
A empresa deve comunicar claramente aos acionistas, aos funcionários e a outras partes interessadas sobre a aquisição e suas implicações.
Em resumo, uma empresa deve realizar uma avaliação cuidadosa e diligente, ter uma estratégia clara e bem definida, uma gestão adequada, avaliar os riscos e comunicar claramente para obter êxito em um processo de fusões e aquisições (M&A).
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