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Brasil e China nos M&As: conexões estratégicas em expansão

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Brasil e China nos M&As conexões estratégicas em expansão

Como empresas brasileiras podem atrair capital chinês e estruturar transações de forma segura e alinhada com uma visão de longo prazo.

Em um cenário global de realinhamentos geopolíticos e reconfiguração de cadeias produtivas, a relação entre Brasil e China ganha um novo papel.

Com o avanço de políticas protecionistas em economias tradicionais, como os Estados Unidos, o Brasil se consolida como parceiro estratégico para investidores chineses interessados em ativos de longo prazo, especialmente em setores como energia, infraestrutura e agronegócio.

A China busca expandir sua influência por meio de investimentos em países com potencial de suprir demandas logísticas, energéticas e alimentares — e o Brasil ocupa posição central nesse mapa.

Mas como empresas brasileiras podem aproveitar esse interesse crescente? E o que é preciso para estruturar operações de M&A com segurança e viabilidade?

Setores com mais oportunidades em 2024

O mercado brasileiro registrou crescimento nas transações de M&A em diversos setores que também estão no radar chinês:

  • Tecnologia: software, fintechs e e-commerce seguem em alta. Destaques como a venda da Pismo para a Visa mostram a atratividade do setor.
  • Energia renovável: solar, eólica e biomassa atraíram players globais como Equinor e TotalEnergies — áreas alinhadas com a pauta estratégica da China.
  • Infraestrutura: com aumento de 150% nas transações, ativos como a Sabesp e projetos ferroviários despertam o interesse de grandes grupos asiáticos.
  • Agronegócio: foco em fertilizantes, sementes e bioenergia, como no caso da joint venture entre BP e Bunge, reforçam a posição do Brasil como fornecedor-chave.

Esses setores dialogam diretamente com a Belt and Road Initiative (BRI), o plano chinês de longo prazo para expansão econômica e geopolítica. O Brasil, embora ainda fora formalmente da iniciativa, já participa ativamente por meio de investimentos chineses diretos em projetos estruturantes.

O que empresas brasileiras precisam entender sobre o investidor chinês

A China opera com uma lógica distinta da ocidental. A visão estratégica de longo prazo — baseada em décadas, não trimestres — influencia diretamente os modelos de investimento.

Além disso, muitos investidores estão ligados a conglomerados com atuação estatal ou estatal-indireta, o que exige uma abordagem cautelosa e sensível à negociação multilateral.

Exemplos como a SPIC Brasil (energia) e projetos como a Ferrovia Bioceânica (que conecta o Oceano Pacífico ao Atlântico via Porto de Aratu, na Bahia) ilustram como a presença chinesa está conectada à infraestrutura crítica e logística de exportação.

Para empresários brasileiros, entender essa lógica — e alinhar seus ativos a interesses geoeconômicos da China — pode ser o diferencial entre ser escolhido ou não como parceiro de investimento.

Como estruturar operações Brasil–China com segurança

Operações cross-border com players chineses exigem um grau elevado de preparação. O contexto regulatório, tributário e cultural precisa ser tratado com atenção desde as primeiras etapas.

  • Regulação e antitruste: o Brasil tem um ambiente regulatório sólido, mas que exige atenção especial no caso de concentração de mercado. Transações com players internacionais precisam passar por análises do CADE e outros órgãos, como ANEEL ou ANP, a depender do setor.
  • Aspectos ambientais: setores como energia e infraestrutura estão sujeitos a exigências ambientais robustas. A legislação brasileira é mais rigorosa que a chinesa em vários aspectos, o que pode gerar conflitos se não houver alinhamento prévio.
  • Planejamento tributário: variações cambiais, riscos de bitributação e estruturas societárias precisam ser desenhadas com clareza. Um valuation mal conduzido, por exemplo, pode ser impactado por regras de retenção ou por mudanças tributárias em curso.

Negociações com investidores chineses também tendem a ser mais gradativas e relacionais. É comum que o processo se alongue para construção de confiança, especialmente em setores estratégicos ou ativos de grande porte.

Como se posicionar como alvo estratégico

Para atrair capital chinês, não basta estar disponível — é preciso ser relevante. Isso significa apresentar projetos que tenham conexão com grandes vetores de interesse da China: segurança energética, alimentar, digital e logística.

Empresas brasileiras que se posicionam com clareza, demonstrando profissionalismo, planejamento estratégico e prontidão regulatória, saem na frente. E mais: estar aberto à adaptação cultural e à construção de relações duradouras é fundamental para consolidar alianças de longo prazo.

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